Seringueira
Hoje tenho o prazer e o privilegio de acompanhar de perto a produção do látex, ou a borracha como também é conhecida a seiva de uma seringueira.
Não sou uma profunda conhecedora de tal árvore e de seu produto.
O que sei aprendi em um banco de escola, lembro-me das gravuras de um livro onde víamos os caules de uma árvore com fissuras e a sua base uma vasilha amarrada para coletar um liquido branco e viscoso.
Hoje um domingo ensolarado, paisagem ímpar em um dia de inverno, aqui apenas alguns dias do inverno é rigoroso, mas durante o dia o calor do sol aquece a região e um calor aconchegante alegra a terra.
Saindo para os campos, vendo o chão de terra batida feito pelos passos e conduções que aqui trafegam, bem diferente do asfalto e estradas por esse chão brasileiro, só quem mora aqui é quem pode conhecer tão bem essas paisagens sem igual.
Parei na beira da estrada e com uma câmera nas mãos pude fotografar com prioridade o que nos livros um dia eu vi.
Caminhei por entre as árvores, toquei seus caules e pude também sentir a textura de sua seiva, pude tocar o látex endurecido mas em produto bruto, ainda sem ser industrializado, pequenas bolas brancas macias, que serão depois transformadas em tantos produtos para o bem estar dos seres humanos.
Aqui por este chão onde apenas se avista terras, plantações e estradas, não temos muitas coisas para fazer, lugares onde se divertir como nas metropolis, mas o que avistamos enche os olhos de grande beleza natural.
Para quem um dia viu nos livros e documentarios na TV, aqui tem fotos que não vieram de livros ou pesquisas, mas tiradas por mim mesma e olha que nem fotografa eu sou, mas procurei os melhores ângulos e focos para poder apresentar aqui, não possuo uma camera de grande porte, é uma pequenina, dessas que inúmeras pessoas possuem, mas é de grande valia em uma passeio como esse, depois do almoço.
São seringueiras reais por mim fotografadas.
Angel Solitary
Seringueiras
Nenhum comentário:
Postar um comentário